Niilismo |
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O Manifesto Niilista
Esse artigo tenta o impossível. Ele procura explicar, de forma simples, um sistema de crença que em sua essência não é muito complexo, mas para o qual o caminho de nossos atuais sistemas de crenças é complexo e cheio de confusões, sejam linguísticas ou conceituais, ou até mesmo de imagem. Não tem jeito de dar certo. Entretanto, todas as coisas devem começar de algum lugar, então, pelo bem de fazer algo onde de outra forma fazer nada é um caminho para a falha certa, nós marchamos para frente numa tentativa de dar um outro ponto inicial para aqueles que buscam o niilismo. O que o Niilismo não é Afinal, por que acreditamos em qualquer coisa? - niilismo, como qualquer outra forma de pensamento organizado, é uma crença. Você poderia ser como vários sábios de cinco centavos e proclamar identificação com uma crença política dominante, ou considerar a si mesmo "cínico" e dizer que nada pode ser feito e então ligar a TV, abrir uma cerveja e terminar com isso. Dessa forma, pelo menos você é pessoalmente isolado - você declarou uma falta de vontade de lutar - e você pode se sentir bem com o que quer que tenha acontecido antes. Observadores mais sábios devem dizer que você está no limite de uma forma de dissonância cognifica muito complexa, mas muito mundana em sua essência; você está apontando para uma diferença entre ideal e realidade como uma justificativa para a inação. Você poderia até mesmo chegar na forma primitiva de niilismo, que é uma falta de crença em qualquer coisa, de outra forma conhecido como fatalismo, mas na verdade, é uma forma desenvolvida do que foi dito no parágrafo acima. E você não se sente bobo ao comprar qualquer identidade política pronta que está por aí, e jurando que suas idéias combinam com as de Michael Moore ou Rush Limbaugh, que são basicamente duas versões diferentes do mesmo produto gordo "assine aqui e tudo estará bem"? Talvez você tome refúgio na religião, mas é a mesma coisa; ao invés de escolher um caminho, você está seguindo um. Isso não é pra dizer que todos os caminhos são errados, e você deveria ser um tipo de "individualista" que elabora uma formula "única" de fragmentos de crença não-relacionados, e então proclama que tudo estaria bem se aquele regime impossívelmente auto-contraditório fosse seguido. Ainda nenhum desses são satisfatórios, por que no final do dia, você não está mais próximo de uma visão coerente do que poderia mudar aquilo que te causa problema. É ingenuo dizer que isso não te incomoda, mesmo por que é claro que essa sociedade é o que chamamos nos negócios uma "marcha da morte": uma aproximação fundamentalmente falha que imediatamente não é visível, e entretanto é demandada por chefes, para que os trabalhadores apliquem o melhor que podemos sabendo que algum dia, a merda irá bater no ventilador e todos nós sofreremos, mas não evemos nos culpar pois outra pessoa é quem está no comando. Claro, ninguém está realmente "no comando" aqui, uma vez que estamos apenas seguindo a moda e as opiniões da massa, construções da mídia e política passaram por tantas gerações que é impossível achar alguém que podemos culpar definitivamente, para quem podemos fazer uma execução reconfortante e então lavar nossas mãos e dizer que o problema está acabado por que nós acabamos com o cara malvado. Niilismo é um tipo diferente de crença por que, diferente de quase todas as crenças, é uma conduta e não uma finalidade. A maioria dos sistemas de crenças disponibilizam uma série de objetivos estáticos e clamam que se esses são alcançados, tudo será tão excelente como pode ser; os mais perigosos são os utópicos, que prometem um absoluto quase próximo a perfeição que tem pouco a ver com a realidade. "Algum dia acabaremos com toda a guerra" e "mercados livres fazem almas livres" ambos caem nessa categoria. Acreditar em tais ditados é semelhante a pensar que se você comprar a guitarra certa, você será capaz de automaticamente criar a melhor música de todos os tempos, et cetera ad nauseaum. O niilismo não afirma uma solução utópica, e é de fato contra-utópico: pela sua natureza de ser um ponto de vista filosófico, e não uma moda de massa na qual você é esperado a participar, se auto-define como um jeito de ver o mundo incluindo tais modas massivas políticas. Não há a melhor solução, nenhuma utopia absoluta, somente uma melhor ferramenta mental para perceber e analisar o que quer que as situações levantem. Diferente de pontos políticos, é um nível mais alto de abstração e um sobre o qual todas as outras idéias formam uma hierarquia acessando seus graus de lógica. Pessoas que vivem a seguir a moda e manipuladores políticos bem-informados tentarão agrupar problemas sobre quaisquer crença, incluindo o niilismo, pensando que uma lista enumerada faz ficar mais fácil para os trabalhadores concordarem num curso de ação (até então, a história sugere que isso é uma mentiracompleta ou pensamento desejoso). É improvável que algo como isso ocorra. Niilistas abraçam pontos de vistas "extremos" por que eles viram além da dissonancia cognitiva, e não têm problema em olhar para o mundo analíticamente. Não é extremismo pelo bem do extremismo, que é quase sempre uma invenção psicológica para criar um objetivo impossível e ainda, por clamar trabalhar com isso, remover responsabilidade de fazer algo de fato pragmático. Uma razão para detestar os extremos direitistas, esquerdistas e as comunidades verdes é que esse é o seu modus operandi: sugerir algo insano, e então acusar todos que não concordarem com aquilo de se venderem, e continuar a trabalhar com a atitude "somente eu sei a verdade, o resto de vocês são fingidos, logo, eu sou melhor que você". Podemos ser honestos e nos referir a isso como egomania defensiva? Niilismo não precisa de justificação. Ele segue os padrões da natureza, que é a evolução: sucessivas substituições de formas anteriores de organizações ("ordem", "design") com formas melhores. Não há imperativo moral a fazer a nenhum dado ato, somentea um praticável, nisso se um design proposto funciona melhor, mesmo de uma forma pequena, esse detalhes de design podem ser incorporados ao status quo, ainda forçando ao próximo nível de evolução. É claro, fazer qualquer mudança introduz novos poderes e novos problemas, então o processo de evolução contínua ad infinitum, a menos que (como no caso de Franceses e Italianos) uma "âncora" evolucionária seja alcançada, pela qual as adaptações equilibram-se adequadamente o suficiente para um ambiente imutável. Se alguém é, por exemplo, o reinante de um império caído, não há muito a fazer exceto viver bem e não se preocupar demais com a grandiosidade decaindo vagarosamente na memória até então removida é lenda mítica e não parte de uma realidade atual. Histórico Eu estava discutindo com um amigo que, quando eu propus uma abstração de alto-nível disse, "Mas isso de abstração não é uma coisa judaico-cristã, e portanto, ruim?". Ele caiu na mesma armadilha que muitas das nossas universidades tem, nas quais elas assumem que a linguagem nos engana, entretanto nós devemos desconstruir e "ir além" da linguagem, essencialmente criando incoerencia. Pense da seguinte forma: algumas frases são verdade, e algumas não são. Algumas abstrações fazem sentido, e outras não. Como podemos distingüir? O quão bem cada uma se compara com realidade, e por isso nós queremos dizer o processo o qual realidade é criada e não os seus objetos persistentes, devem ser nossa medida. Uma abstração de um mundo bonito onde um unicórnio benevolente no céu irá dividir bom de mal, certo de errado e nos levar para um lugar chamado Paraíso é uma abstração que tem pouco a ver com o mundo em que vivemos. É uma abstração solipsista: se aplica aos desejos do humano individual, e não leva em consideração o mundo onde todos os humanos vivem. (Niilistas são corajosos o bastante para reconhecer o óbvio: os humanos individualmente tem forças e inteligencias diferentes, e ainda, nem todo mundo pode perceber ou entender tal abstração, e aqueles que não podem irão inventar abstrações de natureza solipsística para compensar - ver "dissonância cognitiva" acima). Se você pegar uma alta visão abstrata nos problemas do mundo real de criar uma criatura consciente, você irá ver rapidamente que o principal tópico para tal ser, seriam as possibilidades de sua própria mente. Nossas forças são as nossas fraquezas. Por que tal criatura pode imaginar e pode prever e pode criar em sua mente uma réplica parcial do mundo para usar em adivinhar qual a consequência em potencial de qualquer ação pode ser - "sol e chuva sempre vem na primavera, e as coisas não brotam no inverno, então plantarei na primavera assumindo que esse padrão é consistente" - é também algo sucetível conceber uma noção inexata de como o mundo funciona, e/ou se tornar emocionalmente instável e ainda criar uma versão solipsística. "Quando eu abençoo os deuses, o inverno termina e o verão vem" é um exemplo; um mais insidioso é "Se eu não machuco os outros, ninguém irá me machucar" (diga isso para um bando de gangue de ladrões ou vândalos violentos). Ainda mais desenvolvida é a raiz da dissonancia cognitiva: eu pensarei em como as coisas deveríam ser e me contentar com isso, uma vez que eu não posso ou não acredito que eu possa promover mudança na realidade. Cada um desses erros é formado do erro fundamental de assumir que o que existe na mente individual humana é maior que a realidade como um todo, ou pode ser usada para compensar por tendencias no todo. Nós morremos; é um saco; vamos inventar o "paraíso" e a vida perpétua. Não seria mais ético, mais honesto e sobretudo mais realista simplesmente admitir que não temos a menor idéia do que segue a morte - isso se seguir alguma coisa?! (Adicione a isso a complexidade de um mundo que sabemos através da progressão do tempo, ainda que poderá encompassar mais ou menos dimensões em alguma outra visão, e você tem uma fórmula para conjectura infinita e improvável tomada como fato por que bem, todos nós gostaríamos de acreditar que não morremos; para isso eu reafirmo que se todos somos imortais, isso significa que os idiotas que nos afligem todos os dias são também, o que nos leva a reconsiderar a sabedoria de "vida eterna".) Humanos, sendo criaturas altamente abstratas, tem tendência a criar abstrações que fazem sentido apenas em suas próprias mentes. Essas são abstrações "sem saída" ou "ultra-discretas", em que seu único erro é uma falha de percepção que o indivíduo humano é parte de um mundo mais largo, que continua com ou sem eles. Se uma árvore cai numa floresta e ninguém está por perto para testemunhar isso, ela faz algum som? É claro, mas a floresta não chamará isso de "som" e ninguém irá notar ou falar sobre isso. Nós podemos brincar de jogos de definição o dia todo e clamar que tanto um som apenas existe na mente humana, ou que é externo, mas isso é um caso de redefinição da palavra, não o fenômeno que ela descreve. Nós podemos também chamar um leaping animal predatório um tigre e então ficar chocado e surpresos (admirados?) quando grupos de pessoas falham a responder a nosso aviso urgente, "Borboleta!". Similarmente, nós podemos chamar a morte de "vida eterna" se nos faz sentir melhor, mas isso não causa nenhuma mudança no fenômeno em si, que continua desconhecido para nós. Criaturas pensantes tem uma grande força, que são suas facilidades imaginativas e analíticas, mas essas também são as suas maiores fraquezas: elas podem criar pensamentos "artificiais" que não se relacionam com o mundo a sua volta, e ainda enganar a si mesmos baseados no que eles gostariam de acreditar, não no que elas podem saber mas de uma inspeção de seu mundo. Existe muita conversa sobre o método científico - experimento baseado em conjecturar, observar, conjecturar, repetir - mas não é o mesmo processo que usamos em menos encarnação formal para descobrir o nosso mundo, do nosso tempo como bebês mordiscando diferentes objetos para testar a sua solidez, aos nossos últimos momentos na Terra? Nesse sentido, fazer o debug de um programa de computador ou explorar um novo continente ou tomar LSD é a mesma tarefa que um experimento científico. Nós observamos o mundo, fazemos teorias sobre como ele funciona, e então testamos essas teorias. É claro, aquelas sobre morte não podem ser testadas, e isso abre um buraco em loop gigante para fazermos uma teoria fundacional sobre Deus ou "vida eterna", e para apoiar isso, inventamos várias outras ilusões para que pareça como um sistema de pensamento realista e completo. Esse problema humano - distinguir o mundo interno do externo - não é único dos humanos, mas como eles são as únicas criaturas com as "mais altas" funções lógicas na terra, eles são o nosso único exemplo. É magnificado como um problema quando a questão de civilização aparece, por que pela primeira vez, grupo devem ser instruidos em oganizar princípios que não podem experenciar diretamente, por exemplo, "você planta grãos, ele fará o pão, e aquele outro cara irá distribui-lo para as pessoas em grande quantidade". Onde indivíduos erram em assumir que seus mundos internos são mais reais que a realidade externa, civilizações erram por achar que as afirmações populares se tornam lei por que as pessoas agem de acordo com elas; civilizações inteiras acabaram por seguir as regras que, em teoria, as levariam para vida externa, mas por negarem a realidade permitiram que a colheita minguasse, intrusos invadissem, disciplina interna decaísse, tornando as pessoas ineficientes. Nem todo mundo deve ser iludido, mas quando muitos são, o futuro da civilização se torna uma marcha para morte. Se você quer uma definição de niilismo que funcione de uma perspectiva político-filosófica, é uma afirmação da estrutura e processo da realidade, em contraste dramático com as aparências de objetos e as percepções aparentemente-reais que acabam se tornando o fantasma de nossas mentes internas, e tem nada a ver com a realidade externa. Niilismo é sobre encarar os fatos: tenhamos ou não a vida eterna, nós temos que manter as colheitas bem, os intrusos para fora e a disciplina interna com qualidade, ou entraremos em colapso enquanto entidade funcional. "Estrutura" nesse contexto seria entender do nosso mundo como ele opera, incluindo que pessoas precisam de grãos para comer e precisam agir em princípios realistas ou de outra forma intrusos, doenças e indiferença interna irá condenar a todos. Atualmente, nossa sociedade é uma construção linear de opostos que não existem na natureza - eles são puramente perceptíveis nas mentes humanas: bom/mal, ganho/perda, popular/impopular. O melhor produto nem sempre é um produto necessário (iPod), nem o melhor produto (SUVs), nem mesmo uma boa idéia (cigarros) mas, bem, é popular e todo o dinheiro volta para o seu criador, então é bom de acordo com o nosso léxico. Similarmente, nós escolhemos nossos líderes de acordo com aqueles que são favorecidos pela maioria, e entretanto, nossos líderes se tornam aqueles que fazem as maiores promessas e acham um caminho para evitar a continuidade das ações; uma vez que a maioria das pessoas que se baseiam em tais desilusões não são lá muito inteligentes, elas rapidamente esquecem e vivem suas vidas alegremente assumindo isso por que promessas foram feitas e a eleição foi ganha, elas se tornarão verdade e tudo será nota 10 de hoje em diante. Alguns podem discutir que na natureza há perdas e ganhos, mas um rápido estudo revela que isso é falso: na natureza há sucesso e fracasso, e isso não tem nada a ver com popularidade, ou todos os animais seriam imortais. Similarmente, alguns discutirão que há bom (relação heterossexual) e mal (relação anal) na natureza, mas quando alguém vê a função da relação anal na natureza (entre macacos, intrusos pacificadores) é claro que tal julgamento não "existe", a não ser em nossas mentes. Em nossas mentes... bem, isso não é um teste lógico, de acordo com qualquer método científico ou coisa do tipo. É um pensamento desejoso, na idioma comum. O que é mais perturbador nesse ponto de vista, que invariavelmente se torna popular nos estágios últimos da civilização, é que ele impõe um estandarte singular e um fator-formador sobre cada pessoa e seus desejos, ambições, necessidades - bem como as coisas que aquela pessoa requere para continuar viva e viver bem, uma quantidade frequentemente separada do que eles pensam que desejam (pessoas, como ratos de laboratório, frequentemente escolherão sensações prazeirozas ao invés de benefícios a longo prazo, antes beber ao invés de investir seu dinheiro em retornos futuros, etc). Em tal modo de pensamento, nós somos todos marcados por uma máquina burocrática, mecânica ou social, de acordo com o que é popular, e nisso nós vemos a origem desse processo de pensamento: ele seleciona o que a maioria das pessoas querem acreditar, sobre o que é real. Através desse mecanismo, civilizações se movem em uma senilidade formada de agir de acordo com suposições internas e ainda eventualmente vem a conflito com a realidade dura e fria, sejam os vândalos invasores, má colheita ou a falta de coesão interna. Enquanto esse fim em si mesmo pode estar longe, o problema intermediário é que viver em tais sociedades é, nos mais baixos e altos niveis de percepção, perturbador. Não apenas existe ilusão tomada como realidade, mas é uma ilusão criada de que idéias são populares e entretanto (porque a maioria das pessoas não são sábias) contra-sabedoria e contra-realistas. Na civilização antiga, todos nós servimos aos impulsos de popularidade e a ilusão da massa, esperando por aquele dia futuro quando a merda finalmente atinge o ventilador e somos forçados a reconhecer nossa confiança na ilusão. O que o Niilismo Pode ser Solventes separam a matéria em suas partes componentes. Niilismo poderia ser visto como um solvente mental que divide a ilusão de uma percepção realista do mundo e do indivíduo como um processo continuo, participativo e inter-confiável. Quando ninguém vê o mundo apenas em termos de aparência, e não tem conhecimento de estrutura, ilusões e boas idéias parecem similares: morte e "vida eterna" são simplesmente opostos extremos, não resultados lógicos de processos radicalmente diferentes. Para alguém vivendo em ilusão, um mato é uma coisa verde que aparece nas florestas e às vezes, jardins de grama; para alguém preocupado com design e estrutura, um mato é uma planta de uma certa forma, histórico genético, e lugar num ecossistema onde aparece quando as condições corretas - luz do sol, solo, água, plantas e animais do lugar - existem, e fazem parte de um certo papel no seu processamento de raio de sol para água e oxigênio, reforçando o solo com a massa da raíz, e provendo casas e comida para outras plantas e animais. Enquanto para alguém que vive na ilusão as sociedades humanas podem ser medidas em termos de quão pouco eles machucam os retardados, fracos e insanos, para alguém que tem base na realidade, a única medida de uma sociedade é o sua sobrevivencia a longo-termo - seja que eles matem os retardados, ou os mantenham em jaulas, é completamente irrelevante para aquela determinação final (apesar de que são as fontes gastas com o não produtivo serem parte do que determina sucesso ou fracasso). Nós podemos viver em nossos próprios mundos mentais, talvez, mas o mundo fora de nós continua, e a nossa interação com ele é a única determinação de sucesso ou fracasso; o resto é inteiramente dissonancia cognitiva. (Um excelente e prático exemplo para jovens principalmente, é a diferença entre qualidade musical e o hype/apresentação. Muitos artistas lhes serão apresentados como "novos", "únicos", ou até mesmo "brutais", mas isto não tem envolvimento na qualidade subjacente da música. Similarmente, nem mesmo a produção; se a música for bem composta, ter harmonia, melodia, rítimo e boa estrutura, deve ser uma música excelente se tocada num solo acústico de guitarra, num teclado Casio, ou se apresentada pela banda em sua financiada e pesada produção. Coisas que "soam legais", geralmente não tem substância, mas tem produção excelente e uma imagem enigmática, mas através do tempo ela falha em recompensar na forma que arte faz, por criar uma poesia de vida, esclarecedora e que compele. Isso pode ainda nem segurar a investigação musical, quando ela é apontada para trás das flautas, sirenes, guitarras lamentando e divas gritando, a música é essencialmente uma variação de uma bem conhecida e tediosa forma de balada ou forma de blues. Hype e produções são formas exclentes de fazer pessoas comprarem um produto sem valor, ou seja, uma repetição de sucessos passados, enquanto os convence de terem encontrado algo novo e esclarecedor. Se você é um niilista, você olha para o passado, tendo ele "soado legal", parecido correto, ou você goste da imagem dele, ou da forma que te fez sentir como se fosse parte de alguma revolução de comportamento, e analisa a música: se ela não sai dos padrões comuns o suficiente para expressar algo que não seja novo ou único, mas idéias particulares e suas demonstrações, é hype e não realidade. É "arte" e não arte. Nós podemos jogar com palavras aqui também, mas se você valoriza o seu tempo e não é burro como uma porta, você verá porque é importante achar a verdadeira arte.) Uma outra forma de ver o niilismo é a transcendencia do que chamamos, no ocidente moderno, de "ego". A egomania ocorre através de dissonancia cognitiva quando, a realidade não é do nosso gosto, nós inventamos a nossa própria; nesse ponto, nós podemos tanto inventá-la e reconhecê-la como irreal mas simbolicamente evocativa, algo que chamamos de fantasia, ou podemos inventá-la e clama-la tanto como uma realidade melhor do que o mundo real, ou uma realidade que suplanta a existência. Egomania é a afirmação que nossos mundos internos são mais reais que os externos, o que é paradoxal por que o último inclui o primeiro (somos necessariamente exatamente representados no mundo externo, mas não há nenhuma afirmação de que é precisamente representado em nosso mundo interno). Quando pensamos como egomaníacos, como a maioria das pessoas no ocidente fazem, nós vemos o mundo como limitado a nossas próprias percepções e desejos, e ignoramos a continuidade entre o eu e o mundo externo; nós também pensamos de acordo com a forma de nós mesmos, o que significa que vemos todas as decisões, éticas e de outra forma, tão limitadas para indivíduos. Isso vem de um moralismo holístico pelo qual nós podemos por exemplo ver nosso ambiente como uma extensão de nós mesmos, ambos como um pai e um processo sobre o qual somos dependentes; nos impede de considerar decisões impopulares que de outra forma são certas, quando consideramos a direção da nossa civilização. Nossa concepção moderna de moralidade é aquela que regula os direitos, a sobrevivência e o tratamento dos indivíduos, mas não tem capacidade de uma moralidade holística que vê os indivíduos, ambiente e a civilização como entidades interdependentes e ainda faz decisões no nível do que é melhor para esse nexo convergente. Isso nos trás o ponto vital do um dilema filosófico ocidental. A separação de mente e corpo cria uma dualidade na qual nós vemos pensamentos e realidade externa como entidades isoladas e discretas. Uma pode ser tanto idealismo, ou um realista, nessa visão e os dois nunca devem se encontrar. De uma perspectiva niilista, o idealismo explica o realismo, no que a realidade não é simplesmente aparência física mas uma estrutura e um processo; um "design", mesmo se decidimos que não há Designer (e para nossas vidas diárias: isso importa?). Essa conversão é completa por levar o idealismo, ou "a doutrina filosófica que a realidade mostra de alguma forma mente-correlativo ou mente-coordenado que os objetos reais constituindo o 'mundo externo' não são independentes de mentes cognitivas, mas existem apenas como em algumas correlativas para operações mentais" (Enciclopédia de Filosofia de Cambridge, Segunda Edição) ao seu extremo, que é assumir que o mundo e os pensamentos externos operam por um único mecanismo; nesse contexto, o mundo opera como uma idéia, e o que é importante no mundo não é o material ou a aparência mas idéia - design, conceito, estrutura e processo. Combinando essa suposição é uma extensão do realismo, ou uma crença na preeminencia de realidade externa, que hiperextende a um estudo de como a realidade opera, e disso, um foco em suas propriedades abstratas. Analisar a realidade é ver que ela opera como o pensamento; analisar o pensamento é ver que o mundo opera bem como os pensamentos o fazem, e entretanto, que colocar os pensamentos na carne é a forma suprema de pensamento. Niilismo é uma participação desses dois extremos através de um foco no estudo prático da realidade e uma rejeição de pré-concepções trazidas pela visão antropocentrica do mundo, que é necessariamente confinada ao materialismo dos indivíduos e objetos como eles aparecem para os humanos. Não é uma tentativa de criar uma obrigação ou um ideal de si e para si mesmo, mas uma redução de coisas aos seus elementos mais reais e simples para que ideais maiores possam ser criados, muito como a criação de novas civilizações produz um foco coletivo na criação de algo melhor que as civilizações prévias. F.W. Nietzsche escreveu sobre a necessidade de "desistência" na modernidade, e uma interpretação disso é que alguém não pode criar ideais "melhores" quando o nosso conceito de melhor/pior é linear e pré-definido; alguém deve remover todo o valor e passar por uma "re-evaluação de todos os valores", focando-se apenas naqueles que sobrevivem o teste de um "machado filosófico", bem como bater numa parede para achar áreas ocas. Niilismo é uma desistência na forma de remoção de todos os valores, e construção de valores baseados na realidade ao invés de uma abstração potencialmente internalizada. Numa visão de mundo niilista, o nada é tão importante quanto alguma coisa, uma vez que apenas o nada pode como um predador da meia noite levar embora o alguma coisa que tem vivido além de sua utilidade, é ilusório, irrelevante ou fanático. Niilismo é uma disciplina mental que esclarece a visão por disciplinar a mente a entender a estrutura da realidade, e excluir tudo que independente de aparência não é verdade para esse entendimento. Nisso, é possível que niilistas testemunhem a civilização como ela realmente é: um processo eterno de nascimento, crescimento e um envelhecimento trazido pela auto-obcessão, levando rapidamente para um distanciamento da realidade, logo irrelevância e morte. Remover todas as pré-concepções de valor é ter de reinventar o valor que é relevante para as coisas como ela são ambas agora mesmo e eternamente, nisso através da historia as regras básicas de civilização nunca mudaram; tanto há um sistema de organização que faz sentido, ou há ilusão e ruína. Civilizações começam jovens e saudáveis, unificadas por quaisquer ideais que tenham feito seus membros se unirem em primeiro lugar com a intenção de criar algo novo; quando gerações que sucedem tomam isso como vantagem, eles vagam para ideais ilusórios, em tal ponto que nenhum "ideal melhor" pode sobrepor a ilusão, por que nada pode ficar "melhor" do que a noção de auto-interesse individual. Deve-se ao invés disso ir mais baixo, para o estado de antes da reforma da civilização, para re-designar seus ideais. O que o Niilismo Faz para Você Se você vive num tempo onde ilusão é vista como realidade, e realidade é um continente desconhecido, niilismo pode te fazer ganhar tempo a nível pessoal, removendo a ilusão e deixando apenas o que é honestamente relevante para sua vida e felicidade existencial. Uma versão simples disso é vivida por vários na América corporativa que, achando relativamente fácil ter sucesso, acham a si mesmos querendo menos tempo no escritório e mais gastos nessas coisas que são eternamente humanas ao desejo: família, amigos, comunidade local e aumento de sabedoria e equilíbrio com o eu. A ilusão é que dinheiro é mais importante do que qualquer outra coisa; a atualidade é que se você tem o bastante, e você tem a habilidade de fazer as coisas na vida que são mais importantes a longo prazo (imagine ver a sua vida do seu leito de morte) do que dinheiro, não é apenas suficiente mas superior a uma existência vazia onde a vida é secundária a trabalhos e pagamento. Além disso, niilismo manda embora os medos que a ilusão proporciona. Se alguém acredita na retórica pública, parecerá necessário se acovardar embaixo da cama como se se escondesse de vários medos: ridículo público, aquecimento global, guerra nuclear, a Ira de Deus, fascismo, sodomia, usuários de drogas, hackers, satanistas. Esses vastos medos apocalípticos operam em sua maior parte como distração, mantendo nossas mentes longe do vazio da vida moderna e da inevitabilidade de nossa sociedade ao encarar as conseqüências de suas ações inconseqüentes. O que é importante não são os medos, mas as ameaças reais e mais importante, como consertá-las. Bem como as pessoas que se escondem por trás de cinismo, a maioria dos modernos se fixam em "criar atenção" acerca dos problemas, e raramente fazem algo para solucioná-los praticamente. Isso cria uma cultura de medo onde pelo nome dos medos amorfos, ou discussão dividida entre grupos políticos e étnicos, nós perdemos o ponto: nós podemos consertar a nossa civilização, mas nós teremos de fazê-lo num nível mais básico do que a política, a economia e a popularidade social poderíam fazer. Niilismo ajuda muitas pessoas a viverem vidas melhores. Quando eles cortam o lixo sem significado que infiltram em suas vidas através da televisão e de outras pessoas neuróticas, eles podem ver que suas necessidades verdadeiras são simples e facilmente satisfeitas. Disso, eles podem ver como os maiores problemas sem endereçamento - o tédio da sociedade moderna, a poluição de nutrir o ambiente, a degeneração da cultura e da herança, nossa perda de sabedoria enquanto civilização - pode ser importante não apenas para o frágil indivíduo mas para gerações futuras; niilismo leva as pessoas a um pensamento holístico moral. (Se você quer entender isso em termos chatos do dia a dia, niilismo é um eliminador de merda. Se alguém te diz algo, olhe para isso com olhos abstraídos da vida diária, do que pessoas pensam e do que é rentável; olhe para o que é real, e então ache quais ideais mantém esse status. Você gosta de estar vivo, certo? - Se não, considere o suicídio. Se você gosta de viver, você acredita na vida, e você prolongará a sua vida. Lixo não é vida. Ilusão em forma religiosa, política e social é uma parte disso; a outra parte é as bandas de garagem super-badaladas, ou rock comercial vendido, ou livros da moda que não te dizem nada de importante. É melhor sentar em silêncio e contemplar o universo do que encher a sua cabeça de lixo. Você precisa assistir os filmes mundanos e programas de TV sem sentido e mensagens comerciais de entretenimento? Você precisa de um carro esporte? Comprar mais um DVD, vídeo game ou CD daquela nem tão legal banda de rock vai te ajudar de alguma forma? Quando você coloca as cortinas de lado, a verdade está lá, nua, como os conteúdos do seu almoço no final do garfo - em apologia a William S. Burroughs.) A Doutrina do Paralelismo Daremos um grande pulo aqui. Como dito antes, esse é um documento introdutório, uma introdução num sistema filosófico, e não uma explicação completa. Quando você aceita que há uma estrutura por trás da realidade que age no método dos pensamentos, e quando você observa os ambientes naturais e vê o quão consistente eles são, você então está pronto para pensar em paralelo. Falando de maneira simples, pensamento paralelo é a última refutação da linearidade e moralidade binária da sociedade moderna. Se for pra construirmos certo e errado, eles são específicos para uma dada situação. Alguns irão condenar isso como uma "moralidade situacional", mas a moralidade holística é uma forma de pensamento que é melhor aplicada especificamente; afinal, uma regra diferente se aplica ao lobo do que ao veado, e padrões diferentes aplicam-se ao comportamento de encanadores, programadores e líderes políticos. Alguns enxergarão isso como relativismo, mas sobre análise, é claro que relativismo é um padrão de moralidade aplicado com perdões por desvantagens para certas situações ou experiências de indivíduos; a moralidade do pensamento em paralelo diz que não há nenhum padrão exceto a realidade por si só, e que muitos tipos diferentes de coisas agindo em paralelo criam isso. Uma área onde isso pode ser visto é o homossexualismo. Para a maioria dos heterossexuais, ter comportamento homossexual em vizinhanças ou outras áreas onde crianças estão presentes não é positivo; eles prefeririam criar suas crianças de acordo com os modelos de regras heterossexual e exemplos comportamentais. Entretanto, o homossexualismo ocorre, e a melhor informação disponível sugere que na maioria dos casos é de nascença; óbviamente, alguns são induzidos ao homossexualismo bem como muitos heterossexuais são trazidos para formas degeneradas de comportamento sexual, através de abuso sexual ou condicionamento na juventude (daqui o desejo por modelos de papéis normais, heterossexuais; a maioria dos heterossexuais também não querem promiscuidade, coprofagia, BDSM, etc. ocorrendo em volta de suas crianças até mesmo se for somente num contexto heterossexual). Então o que fazer com homossexuais, para quem ser criado em uma sociedade heterossexual pode ser opressivo, e heterossexuais, para quem ter comportamento homossexual pode ser igualmente opressivo e repulsivo? Nós pensamos em paralelo: algumas comunidades escolherão ser heterossexuais e outras homossexuais, e quando eles se encontram em campo neutro, é como nada irá afirmar sua moralidade como código rígido, dominante e inviolável. Moralismo afinal não é algo que podemos provar que existe, mas algo que derivamos de uma estrutura natural para poder estabelecer uma civilização do tipo que desejamos. Algumas civilizações irão apoiar promiscuidade e coprofagia, mas fazendo isso, eles perdem em algumas oportunidades garantidas para civilizações com um código moral mais disciplinado. O contrário também é verdade. Não há uma lei para o boi e para o corvo; fazer isso é cometer tirania. Uma outra área onde isso pode ser aplicado é a da recreação química, que é o nosso rascunho moderno para drogas que alteram a percepção da realidade. Algumas comunidades negarão álcool e cigarro; algumas abraçarão LSD e maconha e cogumelos e talvez até ir mais longe. É como se os dois nunca achassem o senso comum exceto onde a questão de uso de drogas não acontece (Wal-Mart?). Quando nós vemos experimentos com a legalização de drogas, como a Columbia Britânica ou Amsterdã ou Christiania na Dinamarca, nós vemos uma corrida ao ouro artificial acerca do hedonismo causada pelo fato de que, no mundo todo, existem poucos lugares relativamente seguros para se usar drogas. Foi tanto que em cada continente teve alguma área onde as regras em tais coisas foram relaxadas, é como se aqueles que buscam drogas pudéssem ir lá e possuí-las como uma fração do custo de uso ilícito. Isso não apenas freia o crime, mas manter o uso de drogas fora das comunidades normais (heterossexuais e homossexuais) onde tais coisas não são desejadas como papéis modelos não intencionais para crianças, e o custo de uso de drogas - incluindo, sejamos honestos, o aumento da preguiça e o consumo de pizza - é considerado fundo mal gasto que poderia ser direcionado de outra forma para melhoria de outros aspectos da comunidade. Não há regra de ninguém. Nós não podemos provar que as drogas são boas, ou más, mas nós podemos ver como em alguns lugares elas ajudariam e em outras, destruiríam. As comunidades hindus onde a maconha é sacramentada teriam uma maior criminalidade e consumo de pizza? Amsterdã teria tantos problemas se não fosse o mundo nexo do turismo da maconha? A área mais controvérsa onde isso poderia ser aplicado é retirar a vida humana, e a escravidão de outros. Algumas comunidades, bem como as comunidades formadas por aqueles que vivem de acordo com a doutrina de música black metal, não teríam nenhuma proibição acerca de matança por honra, morte em combate, ou até mesmo a brutal remoção de ingratos. Na visão de mundo deles, o combate honesto produz um sobrevivente ("ganhador") e um que é julgado como menos capaz, o morto ("perdedor"). A maioria das sociedades acham esse conceito repreensível, e nunca permitiriam isso, então faz sentido ter comunidades onde o combate até a morte, aos duelos e outras violências com honra, são vistas como uma forma de selecionar os cidadãos mais capazes. Ainda, em várias comunidades, isso seria visto como se se encaixasse ao velho padrão texano, "Juiz, ele precisava ser morto", onde brigões, ladrões de gados, idiotas e outros indesejáveis poderiam ser removidos com o consentimento tácito da comunidade. Enquanto várias comunidades prefeririam sistemas legais caros e intrincados, em algumas áreas, se uma pessoa era conhecida como molestador de criança ou trapaçeiro ou ladrão, seria mais barato e fácil olhar para o outro lado enquanto um um cabeça quente da área desafiasse aquela pessoa para uma briga e tentasse assassiná-lo. Cormac McCarthy descreve tais lugares em seu livro "Blood Meridian", como eles também são descritos no livro de Burroughs, "Naked Lunch": terras onde não há lei exceto a da força, e como resultado, onde todos os cidadãos estão prontos para o combate e por processo de evolução através de gerações se tornam mais aptos a isso. Todas as pessoas são guerreiras? Claro que não. Todas as comunidades tolerariam isso? Não. Mas bem como precisamos de encanadores e pesquisadores, nós precisamos de guerreiros, e se alguma ameaça maior se manifesta, é provável que as pessoas dessas comunidades guerreiras seriam estimadas como combatentes valorosos. Uma outra área onde localização - o melhor pensamento do lado esquerdista das coisas tem enfatizado essa teoria sobre esse termo - se torna preeminente é o de raça. Até mesmo mencionar raça, ou que existe diferenças físicas entre as raças, é atualmente um tabu no Ocidente e fará com que você seja demitido, removido do escritório, retirado das capacidades voluntárias, colocado na lista negra da indústria e crucificado na mídia. A história nos conta que as raças humanas evoluíram em diferentes climas e diferentes pressões, e entretanto tem diferentes habilidades. Nós não podemos "provar" objetivamente, que qualquer coleção de habilidades é superior a outra. Comunidades são unidas pela crença única, e algumas comunidades irão optar por essa ser a unificação da cultura, linguagem e herança. Algumas comunidades optarão por serem cosmopolitas, comunidades de raças misturadas como as de Nova Iorque. Outras escolherão ser etnocentristas e defender sua herança ento-cultural como necessário para o seu futuro; isso preserva sua unicidade e é a única base realística para a verdadeira diversidade. Sem essa ligação, você tem comunidades falsas do tipo Disneyland que fazem reverência a herança mas são basicamente produtos dos tempos modernos. Deixe que existam para sempre Finlandeses, Zuluz, Alemães, Bascos, Cherokees, Astecas, Noruegueses e até mesmo Irlandeses - isso é diversidade; isso é multiculturalismo; isso é tudo de todas as coisas boas que a exposição a diferentes culturas pode prover. Esse é a única atitude madura em relação as raças, ao invés de tentar produzir, como a administração Bush tem tentado, um padrão global de democracia etno-misturada que essencialmente destrói a cultura e a substitui com shoppings e televisões. O tabu da raça é propagado por aqueles sem uma herança cultural clara que querem se vingar daqueles que tem, bem como no ensino médio aqueles com baixa auto-estima tentam antagonizar os nerds e os líderes de classe. Ainda, uma outra área onde a localização nos salva do atual sofrimento da civilização é o da inteligência. Um niilista não acredita na pretensão social que diz que todos nós somos iguais; alguns servem para serem líderes por virtude de sua inteligência natural, e nenhum nível de educação ou programas governamentais podem fazer com que uma outra pessoa seja capaz para essa posição. Alguns preferem fazer uma correlação com raça, mas um niilista acredita nisso também: mesmo dentro do que George Santayana chama de "raças favorecidas" existem várias pessoas completamente estúpidas, especialmente aquelas com o pior tipo de estupidez, que é uma combinação de covardia com péssimas habilidades de liderança. Poucas pessoas se importam com uma pessoa burra, humilde e segue ordens, mas pessoas burras que agitam por mudanças que beneficiam outras pessoas burras, destróem qualquer civilização rapidamente. Algumas localidades podem optar por admitir qualquer um independente de sua inteligência ou caráter, mas outros irão desejar apenas aceitar aqueles de um nível mental comensurável para o melhor de suas populações e irá entretanto excluir os idiotas, retardados, tolos e ingratos. Isso entra em conflito com a idéia de direitos universais, e nos mostra por que esse conceito é ilusório: se idiotas tem o "direito universal" de se mudar para qualquer lugar, e como ficam as pessoas que querem o direito e a liberdade de viverem livres de idiotas? A sociedade moderna nos diz que o jeito de fazer isso é ganhar dinheiro o suficiente para viver em uma vizinhança exclusiva, mas mesmo assim, você deve interagir com idiotas diariamente para bens e serviços, e também lidar com esses idiotas que herdaram dinheiro ou ganharam através de meios imbecis. O Darwinismo Social, ou a idéia que aqueles que são os melhores e os mais espertos ganham mais dinheiro, tem dois furos: primeiro: nem todas as pessoas inteligentes optam por ganhar rios de dinheiro e segundo: a maioria dos idiotas é ganancioso, e vários deles sucedem ou por sorte ou persistência. Um niilista naturalmente ri da idéia de fazer uma correlação de dinheiro com inteligência, e preferiria viver numa comunidade onde os idiotas são excluídos. Existem várias questões que dividem comunidades que podem ser resolvidas através deste modelo. Devotos do anti-aborto podem necessitar de sua própria comunidade, como não há jeito de fazer uma lei que tanto pessoas a favor ou contra o aborto acharão justas. O combate constante entre grupos diferentes, sejam divididos por sexo ou raça ou preferência ou valores, exaure a nossa civilização atual pois tanto de seu tempo e energia tem sido gastos em conflitos internos. A maior razão que escolhermos esse método insano é que ele permite que acreditemos que somos unidos pelo fator inicial de sermos humanos, e entretanto, não há necessidade de crer além disso. Nos permite ignorar a natureza. Entretanto, como Carl Jung observou, por natureza humanos são de várias combinações de personalidades diferentes, e aqueles servem a um papel na construção social maior (por exemplo, uma personalidade INTJ de Meyers-Briggs será um filósofo). Não há um único arquétipo de humano, mas tipos diferentes que combinam com papéis diferentes na natureza, bem como existem ecossistemas diferentes para os quais existem combinações específicas de espécies hospedeiras. Nosso ambiente cria um padrão, e nós evoluímos numa forma que combine seus contornos únicos; da mesma forma, humanos se adaptaram para um ambiente auto-criado, a civilização. Paul Woodruff, em seu livro "Reverence", apontou que nos tempos modernos nós perdemos a habilidade de reverenciar a natureza e ao nosso mundo. Parte de nossa perda de reverência é essa insistencia na regra da civilização que um-tamanho-serve-a-todos; somos tão instáveis quanto indivíduos que queremos uma regra sólida, rígida e absoluta, mas a natureza não se encaixa nesse padrão e então nós prevalecemos. Um passo para reconquistar a reverencia é parar de julgar objetos, ações e pessoas por uma regra linear binária (sim/não) e começar a pensar em paralelo. Em alguns lugares, sempre deverá ter intemperança, e em outros, sempre deverá ter uma vida quieta e conservadora. Comunidades irão partilhar pessoas de novas gerações que não acham esse tipo de localidade valorosa, e aqueles terão que em retorno achar sua própria morada em outro lugar, e definir o seu próprio caminho. Nisso, escapamos da ilusão que uma construção social perfeita pode ser engenhada para todos nós, e por isso por nos forçar através disso, algo utópico emergerá. Tais ilusões nos convencem a ser passivos, e pensar apenas em termos de soluções governamentais aplicadas pela força habitual, que limita a nossa perspectiva nas numerosas opções disponíveis em quase toda situação. Niilismo na Política Nós definimos política como o processo de convencer um grande número de pessoas a fazer algo. Nenhum sistema de crença pode escapar da política, a menos que lide com o indivíduo fora da civilização, o que seria hipocrisia. Por esse motivo, mesmo que niilismo seja uma disciplina mental e não uma plataforma política, existem algumas áreas na qual o niilismo influencia na política moderna. A primeira e mais óbvia é que, diferente da maioria que ou são comprados ou cegos para as inadequações do status quo, niilistas reconhecerrão que isso é uma marcha para a morte: um caminho ilógico que irá finalmente nos liderar ao fracasso, mas por que dizer isso é tabu e não rentável, nós todos continuamos com isso mesmo que marchemos para a nossa condenação. Olhe para o futuro. A nossa terá será mais, e não menos, poluída por que não importa o que fazemos terá mais gente do que nunca usando tecnologia e produzindo lixo. Uma conseqüência de nosso crescimento populacional será a falta de espaços naturais para lazer, porque cada continente da Terra será dividido em terra vendável, coberto por cercas e concreto ao ponto em que a mata virgem e selvagem não mais existirá. As nações não mais terão uma identidade cultural ou herança, então todos seremos cidadãos do mundo e teremos o que é oferecido na cultura padrão, os chamados Wal-Mart, Coca-Cola e reprisagens do seriado "Friends". Criados para o trabalho e para a obediência, nós perderemos o melhor de nossas pessoas por que elas não são mais relevantes num mundo que preza por dinheiro e docilidade ao invés de liderança, sabedoria e pensamento independente. Mensagens de comerciais sem fim irão adornar as nossas cidades e, por que não há cultura, a maioria passará o tempo assistindo televisão ou se engajando num entertenimento virtual igualmente debilitante. Uma vez que liderança será inútil, a maioria das pessoas terão espinhas tão flexíveis que elas serão porcos falantes, a conversação será inútil e amizade um termo sem significado. Não terá muito pelo que se viver, então ao invés disso nós sobreviveremos e esperaremos que "algum dia" melhorará. A causa de todo esse desastre será uma inabilidade fundamental de lidar com a realidade. Nossa sociedade, rica e apoderada por fluídos fósseis baratos, cresce numa taxa exponencial com uma relação inversa a qualidade de inteligência, a visão de habilidade de liderança e moral holística de sua população. Nós procriamos uma horda de tolos e acabamos com as inteligências de qualidade, substituindo-as com "gênios" como Jay Gould e Bill Clinton. Uma vez que o consumo é a única lógica que entendemos, nós temos consumido muito do nosso planeta, e focamos em fatores simbólicos como aquecimento global no sentido de evitar olhar para a enormidade do problema. Nossos governos ficam melhores com os seus computadores, câmeras e números de segurança social no sentido de assegurar que os dissidentes são mais rapidamente anulados, e eles acharam melhores métodos do que os trancafiar; ao invés disso, eles os proclamam como quebradores de tabu e deixam o resto dos cidadãos boicotá-los uma vez que são perigosos para os negócios futuros. Tudo isso é muita atenção dada a popularidade das idéias, e uma negação de o que é popular raramente corresponde a uma resposta inteligente a realidade. Nós tivemos governos esquerdistas e direitistas, e nenhum dos dois lidou com esse problema fundamental. Niilismo não é uma lista enumerada, mas há algumas idéias claramente definíveis que niilistas irão abraçar enquanto outros não irão. Ecologia extrema faz sentido se você deseja preservar a vida do seu planeta, que diretamente contribui para a manutenção de sua terra e clima. Localização faz sentido se você deseja to proteger a todos nós de ter achado uma regra para ideologia diametricamente opostas. A preservação da identidade nacional, e garantir às comunidades locais o direito de excluir ou assassinar idiotas e pervertidos e outros detritos dispensáveis da piscina genética humana, também faz sentido. Dar ao indivíduo uma maior autonomia existencial do que uma sociedade de produtos para comprar e trabalhos em que servir é mais realista do que assumir que nós todos podemos ser enfiados no mesmo molde e sairíamos perfeitos, cidadãos uniformes. Perceber que o comércio como um motivador não endereça os problemas sutis e de longo prazo da nossa sociedade, nos libera de ter que manipular constantemente uns aos outros através do dinheiro. Finalmente, reconhecimento que a popularidade de uma idéia não tem nenhum apoio por si só, pois a nossa sobrevivência coletiva nos liberta da tirania da massa, e nos deixa ter líderes de novo, que, ao invés de acharem o que é popular e exporem isso, acham o que é prático e perseguem isso. Niilismo termina com a sociedade de ilusões por dividir o poder da massa. Sociedades envelhecem e morrem quando a popularidade se torna mais importante que o pragmatismo, e niilismo nos oferece uma forma de "desistir" desse processo por remover valores e descobrir novos. Nesse sentido, niilismo é imediatamente político, apesar de que seja improvável que uma presença política niilista organizada seja vista. Como Aplicar o Niilismo O nível de controle fundamental que apoia a política é o comportamento público. Se o público é "educado" a esperar um conceito como positivo, e outro como negativo, é uma importância trivial associar questões políticos com um dos dois e ainda manipulá-los. Isso cria um campo de batalha metapolítico onde idéias e seus valores determinam o futuro como forma de ganhar valor intelectual para idéias; isso traduz-se em poder político. Enquanto o niilismo se aplica a pontos de vistas políticos, como mostrados acima, é primariamente eficaz como uma mudança em atitudes e valores para escolher entre a sociedade, e pode ser usado desse nível para mais tarde alterar o destino político. Mais importantemente para aqueles que vêem em qual grau nossa civilização se tornou estática, niilismo é uma força liderante para analisar a tarefa de criar uma civilização futura, seja uma colônia de refugiados ou um recomeço de vida nas ruínas. Tal visão não é favorável para uma necessidade de gratificação instantânea; diferentemente de políticas convencionais, que prescrevem ações imediatas altamente polarizadas que não fazem mudança alguma na estrutura fundamental, o pensamento niilista propõe mudanças duradouras feitas lentamente através de rejeição individual a valores inúteis. Para aplicar o niilismo, comece por ver o mundo como um niilista: rejeite o que não tem valor no contexto do todo, ou da estrutura da realidade, e substitua com coisas de valor sólido demonstrável, como achados na biologia, física e filosofia. Faça o que for necessário para ter uma vida de qualidade, mas não vá mais longe no caminho da luxúria e do materialismo, por que é sem sentido. Use princípios niilistas onde quer que estiver quando tiver uma chance; mesmo se um décimo da nossa população recusasse comprar junk food, sua longevidade seria limitada. Contraste princípios niilistas com a visão "normal" ilusória que a maioria da população prefere, usando declarações curtas e amigáveis mas com insights para apontar onde valores nulos podem ser substituidos por algo de significado. Quando pessoas nos trazem "problemas", as dê algumas palavras que mostram onde o niilismo reduz a ilusão a lixo, e sugira um curso melhor de ação. Abstenha-se de todas as coisas idiotas que as pessoas fazem e aplique-se em tarefas construtivas. Aqueles que não podem rejeitar ambos lixo e criar algo melhor não são dignos de quaisquer aprovação; eles são passivos e merecem qualquer escravidão que o mundo jogará a eles. O que é Niilismo? Discutidos os modos de pensamento através dos quais um indivíduo se transforma em niilista, torna-se apropriado o temível uso do "verbo ser" para descrever o niilismo: niilismo é uma afirmação da realidade, para que então ideais baseados na estrutura da realidade possam ser aplicados através do pensamento e da ação. Como o Budismo Zen, é uma forma de clareamento mental e remodelação de foco mais do que um conjunto de crenças em si ou de si; por isto o niilismo é a crença no nada, sendo tanto uma crença em nada (nenhuma crença inerente fora da realidade) quanto uma crença no "nadismo" (aplicando o nadismo para pensamentos inúteis, num eterno ciclo que, como nosso próprio pensamento, equilibra um vazio destrutivo contra um crescimento progressivo e proliferação da idéia). É a liberdade, de uma forma que não se pode aplicar na sociedade moderna, sob a visão de que os outros (especialmente a Massa) aplica sem medos, e um desejo de usar a liberdade para criar novos e mais honestos humanos, os quais podem ver a vida como ela é, e continuar produzindo por seus ideais heróicos. Quando Nietzsche falou sobre o super-humano este era o seu conceito: que aqueles capazes de aceitar a totalidade da vida e destino, e ainda fazer o necessário para se criar um humano corajoso, mais inteligente, mais visionário, iria ascender e se tornar um novo padrão de humanidade. Enquanto nossa definição atual de "humanidade" se aplica mais para pena e cegueira complascente para com os indivíduos, o super-humano pensaria no nível da estrutura da realidade como um todo, pensando paralela e holisticamente, fazendo o que é correto não para preservar uma vida individual, mas para nutrir o modelo do projeto ideal. Os melhores pensadores de todas as doutrinas alcançaram esse estado da mente. Enquanto eles podem não ter chamado isso de niilismo, e vários ralham contra a forma de que "niilismo" é essencialmente fatalismo, ou uma decisão de declarar todos os pensamentos e ações impossíveis e ainda relapsar em entropia mental, todos tem atingido essa clareza de mente e estado transcendental de ver a estrutura e não a aparência. Platão, em sua metáfora da caverna, descreve a humanidade como aprisionada numa caverna de sua própria dependência perceptiva na forma visível, e retrata filósofos-reis - seus "super-humanos" - como aqueles que deixam a caverna e, enquanto cegados pela luz do dia real pela primeira vez, acham uma forma de entender corretamente a verdadeira natureza da realidade e então para retornar para a caverna, para explicar para aqueles que viram apenas sombras. Esse estado da mente é heróico naquele que vê o que é importante para um processo completo, e espera acertar aquele alto grau de organização o quanto quer que custe, ainda combinando um realismo (percepção do mundo físico "como ele é") com um idealismo (medindo o mundo em contrastes entre graus de organização no pensamento) numa visão heróica na qual a vida por si só é um meio para um fim, e esse fim é uma maior organização para colocar ordem na existência como um todo. Niilismo é um portal para essa visão de mundo. A Massa serve à morte por que através de seu grande medo dela, eles criam regras que fazem pouco mais que restringir o melhor entre nós, quem eles temem por que eles não podem compreendê-lo. O que define a massa é a sua falta de direção, e sua necessidade de ser liderada, e se precisa ser liderada, uma preferência por um que faça parte dela que irá jogar uma idéia popular e ainda congelar sua vontade não-formada em algum mínimo denominador comum que é acionável. A realidade não funciona com esse jogo, por que para adotar um mínimo denominador comum constante é decair em ambos ideais e evolução, por que isso que aplica pressão evolucionária é uma luta para objetivos maiores. Os humanos que estavam contentados sem fogo permaneceram macacos; aqueles que precisaram de fogo foram levados para os climas do norte, para longe da floresta com facilidades nutritivas e eventualmente extenderam-se em volta de outros objetivos que apoiaram a necessidade de fogo: civilização organizada, linguagem, aprendizado, e o conceito de ideais versus materialismo, ou uma simples assegurança de conforto. A evolução os forçou a considerar os "porquês" e entretanto, a desenvolver a si mesmos de tal forma que aqueles que podiam entender os porquês, poderiam compelir a si mesmos a fazer o que de outra forma seria inconveniente e desconfortável. Pois essa é a raiz de todo heroísmo que produz o melhor do que a sociedade oferece: filosofia, arte, arquitetura e moralismo. A massa cria uma realidade para servir aos seus medos, e por impor isso, destrói o realismo, por que apontar que o imperador não veste roupas é ofender e perturbar a massa. Por que um niilista insistiria na exatidão em questões de tabu como eugenias, raça e necessidades ambientais para reduzir a população? -- por que a Massa irá para a sua morte antes de fazer tal coisa. Notar a realidade é apontar que a realidade da Massa é uma mentira completa, uma ilusão, e uma farsa doentia designada para suplantar os egos bandeirosos daqueles com baixa auto-estima e inteligência relativamente baixa (atributos necessários para ser um membro da Massa, e não um pensador ou líder independente). Aqueles que criam civilizações sucedem por aqueles que não faríam o mesmo, e por virtude desta opulência, as sociedades logo procriam massas que através de seus grandes números demandam o controle da realidade. Um ou ilustra a mentira de sua realidade artificial, e aponta a sociedade para uma outra direção ou afoga nas demandas do peso do mínimo denominador comum; todas as sociedades perecem desta forma. Antes que o invasor nos portões possa conquistar, ou a doença possa infectar a população, ou a luta interna possa arrasar com uma nação, deve haver uma falha de organização e até mesmo uma falha de vontade acerca de algo melhor do que aquilo que é conveniente e materialmente confortável, comercialmente viável, popular, etc. Sociedades a beira da morte inevitavelmente criam um Satã ou Osama bin Laden para o qual eles jogam a culpa pelo seu fracasso que está dentro delas; é por isso que enquanto um niilista pode reconhecer a verdade sobre raça ou eugenia, é lógicamente impossível culpar negros ou os retardados pela queda de uma sociedade. Culpa não é útil, mas a diagnose é, e um diagnóstico correto sugere que as pessoas ordinariamente capazes se tornem mal-informadas e aceitem idéias medíocres, para o bem da Massa, e ainda condenam a si mesmas à ruína. A Massa sempre existirá, mas em sociedades saudáveis, ela é mantida em cheque pela sabedoria dos outros. Muito como há um "super-homem" possível em nosso futuro, em nosso passado e presente existem Undermen, que são aqueles com nenhum outro objetivo além de materialismo filosófico: uma negação de todo o valor fora do mundo físico e seus confortos. Aqueles que tomam essa atitude preguiçosa como forma de uma agenda política são os Massistas, e eles podem ser achados tanto na direita quanto na esquerda, apoiados por aqueles que são encorajados pela pena, ou o sentimento de superioridade que alguém tem por ajudar uma outra pessoa de menos fortuna ou habilidade. Niilismo endereça tais ilusões e as nega, usando o "nadismo" como uma arma para limpar a terra para que algo possa novamente tomar raiz. Um niilista não é dado a pena ou o tipo de baixa auto-estima que precisa da resposta alheia para se sentir bem sobre si mesmo. Como os monges zen, ou cavaleiros europeus, um niilista age de acordo ao que é certo pela ordem do universo, e o faz tão independentemente de conseqüências, incluindo o moralismo pessoal. Para ser independente do condicionamento social, que não é tanto um processo de maus governos/corporações ("Satã") como pelas preocupações neuróticas de colegas ("o inimigo por dentro"), é acabar com as opiniões inúteis e destrutivas da massa, então espere retibuição onde quer que um deles tenha poder. Ainda, ter esse estado de mente não é culpá-los, ou àqueles que gritam por pena, uma vez que eles são mais mal-informados do que malevolentes, e com melhor liderança - alcançada, em parte por agir independentemente e ainda colocando a mentira a sua falsa "realidade" - eles irão agir em um melhor estado de mente. Isso acontece sem dizer que tais pessoas são incapazes de se tornarem super-humanos mas, enquanto dessa forma é obsoleta para nosso ótimo futuro, serão os pais e os avós daqueles que, se procriados de acordo com padrões evolucionários rigorosos, se tornarão super-humanos. Destile isso a uma equação simples: alguém pode apenas aceitar a negatividade (morte, defecação, perda, lamento) na vida, ou pode usar dissonancia cognitiva para criar uma realidade que soa bem que nega a tudo isso enquanto aceita como verdade apenas os confortos positivos da vida, mas fazer isso é perder o desafio da vida. Aceitar bom e mal juntos como um meio para a continuação da vida, e como partes necessárias da evolução que nos formou de ratos para macacos e para humanos, é uma atitude completamente madura e uma que apenas uma porção pequena da população pode compreender. A maioria de vocês que lêem isso não irão entender o niilismo e fisicamente não podem; procriem bem e esperem que suas crianças sejam mais espertas. Transcendência
Quando alguém é filosoficamente maduro o suficiente para olhar para bem e mal e vê-los como partes componentes da realidade que trabalham em oposição para criar um bem maior, ou "meta-bem" como somos tentados a chamar, bom e mal perdem valor moral por si sós. Eles se tornam um meio, onde o fim é a continuação da realidade. Bem como humanos respondem a natureza em estruturas paralelas, o destrutivo e criativo são forças equilibradas que mantém equilíbrio de um tipo; sem incêndios nas florestas, a floresta se engasga; sem predadores, as espécies crescem sem limites, acabam com as fontes de comida e se tornam extintas; sem a guerra e predadores, humanos tornam-se gordos, preguiçosos e inúteis (ops, não faço idéia de como esse último entrou aqui). Nesse contexto, nós deixamos pra trás uma realidade binária, linear e vemos o mundo como niilistas: uma máquina vasta e funcional que nos permite a experiência da consciência. No conhecimento popular, há uma freqüente menção a "mente sobre matéria", mas isso é usualmente interpretado para singificar usar a mente para convencer a carne a fazer coisas que ela não faria ordinariamente, como correr maratonas e levantar carros sobre crianças atropeladas. O conceito de transcendência é uma evolução disso que harmoniza com a ênfase niilista de estrutura sobre aparência bem como o conceito idealista de que pensamentos definem a realidade mais do que o material. A transcendência ocorre quando, reconhecendo tudo o que é destrutivo e desconfortável no mundo, nós tomamos um grande deleite sobre a idéia do que estamos completando, não tanto quanto isso significa na evaluação antropocentrica, mas uma apreciação de seu design no maior trabalho do nosso universo. Enquanto nós somos uma pequena parte do todo, achamos um lugar na trasncendência e apreciamos o seu design e significado nesse contexto, mesmo ao nível de "perdoar" o mundo pelo nosso sofrimento e eventual morte, e ainda aliviando o nosso fardo por reconhecer que o materialismo e a morte são secundárias em importância para o alcance de uma idéia, seja um conceito moral, uma sinfonia, uma pintura, ou até mesmo uma vida vivida normalmente de acordo com os princípios morais nos quais existiam recompensas intangíveis como aprendizagem, tempo de qualidade com a família, e melhoramentos pessoais alcançados por encarar os medos e superá-los, ganhando novas habilidades. Pode ser dito que o último processo de idealismo, no qual a realidade é "mente-correlativa" ou composta de pensamentos ou fenômeno de pensamento, é a transcendência, ou o alcance de evaluação de idéia sobre todo o conforto e desconforto físico. Não é asceticismo por si, nisso não é ganho através da negação da existência física, mas pelo contrário, afirma a importância de organizar a existência física de acordo com design idealizado. Converge com heroísmo em que o idealista neste contexto age independente de conseqüências pessoais, por que se o mundo é idéia, a única forma de expressar verdadeiramente essa idéia é por colocá-la em ação no mundo. Essa forma de crença unifica os previamente divididos mente e corpo, e levanta o humano de um nível de animal reacionário para planejador e criador que também não é dividido de seu papel natural. Historicamente, dois dos mais importantes filósofos no canon Europeu, Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche, são unidos nessa crença: Nietzsche buscou um "idealismo pragmático" enquanto Schopenhauer era um "idealista cósmico", ainda ambos apreciavam o papel do heroísmo na criação de níveis mais altos de ordem. Enquanto Nietzsche derivou sua maior inspiração dos gregos antigos, Schopenhauer achou grande significado num antigo texto indiano conhecido como o Bhagavad-Gita, que introduz sua visão de filosofia através do ponto de vista de um guerreiro preocupado com a morte e a destruição que ele está para atuar sobre os seus companheiros humanos. Através dessa questão, o texto explora a idéia de colocar as idéias sobre as conseqüências físicas explicando que toda realidade que é contínua irá originar uma fonte mística, e ainda que enquanto as vidas vem e vão a ordem eterna permanece, e criando uma harmonia mais organizada com essa força é o objetivo de qualquer indivíduo heróico. Como se ao provar paralelismo através da história, os gregos antigos glorificavam conceitos similares em sua adoração de morte heróica e tragédia, na qual triunfo é encontrado através da afirmação de um maior ideal até mesmo quando a morte e a ruína se seguem inevitavelmente. Aclamar o que é certo num sentido holístico sobre o que é vantajoso para o indivíduo é o tratado primário de todas as filosofias heróicas, idealistas e niilistas. Em tais modos de pensamento, o ser humano unifica facilidades imaginativas e analíticas, usando um método não dissimilar para ciência interpretar o mundo, e um método não muito longe da arte para projetar um próximo estágio evolucionário, dirigido por tais processos de pensamento não-lineares como emoção informada e criatividade calculada. Nos grandes pensadores transcendentais do Ocidente, mais notávelmente como Ralph Waldo Emerson e Johannes Eckhart, o desejo de fundir essas duas operações mentais aparentemente disparates era a fundação de uma base de espiritualidade, como é o budismo e cristianismo antigo, numa quietude da alma e um estado místico da mente na qual alguém estava "no" Nirvana ou Paraíso, um estado de clareza que tanto considera a vida como sofrimento e um propósito, quanto com uma visão do que pode dar significado a vida. Todas as artes e filosofias romanticas tem essa base também, e são igualmente místicas, bem como tais estados de mente não podem ser alcançados através de descrição linear. Niilismo pode ser visto como uma invenção espiritual para alcançar essa quietude da alma por abranger os fatos insignificantes e sem sentido do material no sentido de ver claramente a Idéia, muito como um filósofo deixando a caverna de Platão ficaria em silêncio reverente ao ver o primeiro raio de sol. É desta forma, apesar de suas origens primárias como uma "desistência" através da remoção de significado, uma reevaluação de significado e valor, e uma oposição dramática ao materialismo filosófico, ou a doutrina de que o mundo físico e conforto individual são de importância dominante e ainda de melhor posição de pensamento e idéia. Materialismo é a essencia de cada ação destrutiva tomada pela humanidade, até mesmo a maioria que o pratica não teria conhecimento dela por esse nome. A maioria das pessoas, sendo bem-entendidas mas mal-informadas e fisicamente incapazes de desistir do processo cognitivo da visão holística, seguem em frente com idéias materialistas e lutam para o que lhes dá conforto e riqueza física pessoal. No tempo moderno, materialismo manifesta-se em três frentes primárias: I. Democracia II. Popularidade Social III. Consumismo Comércio é a escolha do produto mais popular; sobre-socialização da organização da sociedade de acordo com quem é mais popular (geralmente aquele que promete álcool, sexo e dinheiro); democracia é liderança não pelo que é certo mas pelo que é popular. Materialismo encoraja o indivíduo a pensar apenas em suas próprias preferências, e limitar o pensamento nisso que tem impacto direto no conforto individual, e ainda é cedo para pensar pelo todo da humanidade e ambiente. Quando alguém pensa nesse nível, interesse-próprio converte-se em busca da resposta correta de acordo com a estrutura do mundo externo e os humanos se tornam solipsísticos. Além disso, o materialismo como oposto ao idealismo, faz com que o público se junte e rasgue o que os idealistas ousam criar entre eles. Apenas tal processo de pensamento desinformado e disfuncional explica o atual atentado da humanidade para o genocídio de seu ambiente, seu contentamento em trabalhar em empregos horrivelmente entediantes, sua aparente satisfação com glória pedante interpessoal e uma falta de reverência em relação aos humanos e outras formas de vida, e seu apoio em um mundo de ilusão do qual valores vazios rendem almas indivíduas vazias, causando neurose e anomia em todos os níveis de existência. (Vários humanos estão tão divididos entre corpo e mente que eles preferem idéias de natureza solipsística a materiais, bem como alguns viciados em drogas preferem a intoxicação a realidade. Niilismo nos permite ver a realidade como a única expressão de vida e pensamento, e entretanto, nos permite ver os verdadeiros riscos em nosso dilema, especialmente em relação ao nosso ambiente, do qual a destruição - um processo de não completa obliteração mas de destruição seus mecanismos internos complexos, que requerem mais terra, mar e ar que a humanidade - não será apenas a maior tragédia de nossa espécie, mas um delito inesquecível.) Niilismo é a terra macia no começo de um caminho de árvores, ver a vida de forma mais desenvolvida. Antes desse caminho, a vida parece ser sofrimento e tédio pontuada pelo horror (parafraseando H.P. Lovecraft), sem significado ou direção, mesmo quando alguém cria um Deus absoluto e um Paraíso correspondente onde as coisas são da mesma forma. Esse estado de mente depressiva deve ser como os habitantes da caverna de Platão, que se acham entediados numa procissão de sombras sem fim ainda inconsientes de outra forma. Um niilista é ungido com conhecimento e deve retornar para o mundo vitorioso para falar do sol que filtra através da floresta através do final do caminho. Existe esperança; existe significado; existe razão e propósito para a vida. Seja Cristão, Judeu, Budista, Hindu, Muçulmano, essa verdade pode ser falada em linguagem familiar, uma vez que foi descoberta pelos melhores pensadores de todas as religiões e culturas. É universal não apenas para a humanidade, mas para todos os seres pensantes. Do nada vem tudo, e quando os dois são vistos como contínuos, nós finalmente percebemos a infinidade da vida e o grande presente contínuo que a consciência deve ser.
Quem diz isso? Eu sou um escritor. Entretanto, eu compilo idéias, e escrevo sobre elas. Essa é a minha contribuição no grande mundo paralelo. A sua pode ser diferente. Não precisamos de uma sociedade composta apenas de escritores. Você pode entender essas idéias, se você é corajoso o bastante, e colocá-las para funcionar para você no que quer que faça: ensinando, no trabalho da estrada, na programação de computadores, mecânico, solda, jornalismo, tráfico de drogas, políticas. É importante que você você as entenda, uma vez que nada é pior que aparência sem estrutura, que nos faz caçar ideais de nossas memórias num contexto em que elas não se aplicam mais. Eu sou um escritor, então eu escrevo. Ache o seu próprio caminho. Se você segue qualquer caminho de pensamento até as suas conclusões lógicas completas, você irá descobrir o que é enumerado na forma introdutória desse artigo, e você estará pronto, se você tem integridade própria e tem amor por estar vivo, tomar parte daquilo em que você agora acredita: Traga a sua espada, traga a sua censura, traga a sua cruz - Eu achei. Estou pronto. (Inspirado em conversas com Todd Spivak, lowtec e g0sp-hell. Dedicado a Anton Bruckner). Much gratitude goes out to our member Dora for translating this document for us. Fontes Niilistas
Filosofia: Niilismo (em inglês)
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