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Você é um misantropo?
É tentador se identificar com a misantropia. Afinal, os agentes caricaturais na terra - a espécie humana, putas desenvolvendo-se em seres destrutivos, acéfalos e auto-obsessivas - são humanos. Entretanto, depois de contemplar esse tópico por algum tempo eu tenho que dizer que eu não sou um misantropo. Primeiro, eu não existo por "anti" sentimentos, como ódio ou grande desgosto. Ao contrário, eu gosto de estar vivo. Eu gosto de pessoas. Eu me identifico com um certo cômico americano que disse, "Eu nunca conheci um (humano) que não gostasse". Isso é verdade pra mim. De todas as pessoas que conheci, eu achei algo redimível em todas elas, mesmo para aquelas que eu desgostei com paixão. Ariel Sharon pode ser um bosta, politicamente, mas ele é um cara afável e engraçado quando você lê suas explicações. A gente pode até gostar de George Bush, mas uma vez que você passe a sua nerdice e emasculação, é John Kerry. Entretanto, parte da vida amorosa é amar, o que faz isso ótimo. Na minha experiência, essa é uma forma de estrutura arquitetônica como da natureza. Essa estrutura encoraja inteligênca, e ainda entre outras coisas, eu amo inteligência. Qualquer observador esperto irá notar que amar algo é odiar o seu oposto, e claramente eu detesto burrice. Entretanto, detestar um sintoma não significa que eu deteste seus agentes. A burrice é frustrante, mas é um aspecto de todo o ser humano. Mesmo a pessoa mais burra do planeta terra tem algo de aceitável. Isso não pode impedir que nós reconheçamos que eles não são designados para criar opiniões válidas de certos tópicos. Também não podem interferir no fato que, desde que nós somos superpopulados e faz sentido manter o melhor entre nós, eu atiraria em muitas dessas pessoas (sou a favor de uma população mundial de meio bilhão de pessoas, preferívelmente com grande inteligência, caráter e habilidade). Essas não são decisões emocionais, como a misantropia seria, entretanto; elas são pragmáticas. No mesmo nível, se alguém entra no meu apartamento ou aponta uma arma pra mim, eu não tenho problema em matar o cara, e então fazer uma bela refeição, beber uma boa cerveja e ter uma boa noite de sono. Nesse caso, o que eu faria seria natural: matar um predador que me ameaçava. Isso não significa que eu não goste da pessoa, ou tenha tido uma resposta emocional; entretanto, eu fiz o que precisei para minha própria sobrevivência e a melhoria da população e da natureza como um todo. As chances são, se eu e o assaltante sentassemos para uma cerveja e conversássemos, nós acabaríamos com isso. Mas a gente faz o que tem que fazer. Parte do motivo que eu posso fazer isso é que eu tenho uma infinita confiança e fé na natureza. Para cada vida perdida, ou toda tragédia que ocorra, a natureza continua e produz mais das coisas maravilhosas que fazem a vida tão divina como ela é. Se alguém que conheço que é de grande inteligência e caráter, distraído pela beleza da vida, vaga através de uma de uma via e vira molho de tomate por causa de um caminhão, é triste, mas a tristeza passa: tanto quando uma floresta de árvores vai continuar a existir se você cortar uma, os bons aspectos da espécie humana continua. A única coisa que ameaça isso é a burrice, especificamente, a burrice hereditária. Quando as pessoas se importam mais com as emoções, e indivíduos, do que com o todo, o foco muda da floresta para a árvore individual. Nesse ponto, a ameaça de um lenhador solitário se torna remota, e a ameaça muda para a floresta: irão muitas árvores em uma área de tamanho limitado enforcar umas ás outras com suas raízes, bloquear a luz do sol e drenar todos os nutrientes do solo? Importar-se tanto com uma só árvore que nenhuma seja permitida de morrer é condenar a floresta. Isso seria, na minha visão, burrice. A maioria das pessoas que provocam ira em mim ao ponto que eu fique emocionalmente fora de controle, me fariam pegar a minha .45 e colocar uma bala lobotomizadora em suas cabeças, estão meramente no entendimento da burrice. Isso é geralmente composto por uma relutância natural (e falta de habilidade) para o tipo de pensamento que os ajudaria ver que a floresta como um todo é um organismo, e as àrvores nela, como se fossem suas células. Muitas pessoas fazem um grande caso da divisão esquerda/direita da política, mas pra mim isso é um erro. A questão não é achar qual "lado" é "certo", mas em achar uma solução aceitável. E honestamente eu acho tanta inspiração na esquerda quanto na direita. Eu gosto de pessoas que são Verdes radicais, e que acreditam que a sociedade deveria agir em coletividade. Os argumentos básicos da esquerda fazem sentido pra mim, até irmos numa utopia maluca, "uma utopia requer elementos distópicos, ou se sufocará" Entretanto, isso não muda o fato de que a opinião da maioria das pessoas é ignorante e/ou maluca, e se permitido, elas implementam essas opiniões e destróem a humanidade por se focar muito no individual. A burrice que se impõe muito provavelmente nos espera, e resultará na humanidade a ser transmutada em espécies de indivíduos fracos, dependentes de tecnologia. Se não acabarmos com a burrice, esse é o nosso futuro certo, e envolverá uma perda da maioria das coisas boas da vida, incluindo nosso ambiente natural e as mais altas capacidades da humanidade. Ainda não é sábio engolir a sua raiva, e nutri-la; é melhor ser objetivo e claro e não lutar contra os sintomas, mas contra as suas causas. Por isso o mito grego da Hidra saturou a cultura deles. A idéia de uma criatura com muitas cabeças mas um coração descreve a maioria dos problemas complexos. Se um animal qualquer ataca, é um problema simples, mas qualquer coisa dentro da sociedade ou da mente humana é mais complicado, e terá várias manifestações visíveis (sintomas) e uma fonte única (causa). No caso da sociedade moderna, que é uma marcha pra morte em ser menos capaz, dependente de teconologia, bem como pessoas velhas não saudáveis precisam de laxativos, a hidra é a burrice, e suas muitas cabeças são as pessoas que papagaiam ou inventam coisas estúpidas porque não podem fazer outra coisa. Odiá-las, ou se declarar um odiador de todas as pessoas, é emocionalmente gratificante mas factualmente incorreto, e além disso tudo, ainda é burrice. Como os gregos antigos também sabiam (mas cristãos e judeus não) subliminar a sua raiva é um caminho único para se tornar passivo e indefeso, combatendo algo que você não pode acreditar que pode mudar. Nesse modo de psicologia, o indivíduo ataca com crueldade e malícia, mas é incapaz de ação heróica, e ainda se torna o que ele mesmo detesta. Isso porque no nosso mundo moderno aqueles que são misantropos ou intolerantes convictos são engolidos pelos mesmos impulsos que manifestam detestar. Na minha opinião, lutar contra a burrice sem uma reação emocional é a única forma de conseguir uma vitória duradoura. Claro, você pode matar as cabeças da Hidra, e cortar os sintomas ou mesmo matar toda pessoa burra da terra, e isso trará um alívio a longo prazo. Mas até que a causa seja removida, o problema continuará se regenerando, e eventualmente aqueles que opõem a isso serão vencidos. May 22, 2006 - Translated by Dora
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