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Sociedades decadentes criam uma depressão única. Não é como depressão pessoal, onde alguém está desiludido por causa da perda do namorado ou objetivo desejado, mas um tipo bem mais sutil e difícil de reconhecer. Na verdade, aqueles que são depressivos raramente sabem que o são. Eles concentram-se na tarefa da existência e adaptam-se como podem, e tendem a se recolherem a si mesmos.

Qualquer um que pode pensar além da situação imediata pode ver que essa sociedade está decaindo. Muitos de nós crescemos esquerdistas e acreditamos que, com os direitos universais e o partilhamento da riqueza, tudo ficaria bem. Afinal, todos não estariam felizes? Felicidade elimina conflito e agressão e ideologias que colocam um grupo de pessoas sobre outros.

O problema com o foco no imediato é que ele remove tudo menos o aqui e agora tangível; é desconstrução sem a re-evaluação e sem ir pra frente para de novos desafios. Desconstrução desse tipo é como moralismo: marca um monte de coisas como “ruins”, e nos faz buscar por significado no que for que sobrou que seja “ok”, enquanto existem alguns poucos comandos dogmáticos que são “bons”.

No Ocidente, nós nos desconstruímos na busca pelos direitos universais e o partilhamento de riqueza. Isso nos deixa como bestas complacentes mais preocupadas em evitar o mal do que buscar o bom e isso nos deprime. O que também nos deprime é o estado dual de declínio contínuo e uma aparente total falta de soluções. Nós podemos ver o problema, mas não temos as ferramentas para consertá-lo.

Nossa depressão é ainda mais intrincada pela natureza remota desses problemas. Nós sabemos eventualmente que devemos encará-los. Nós podemos comprar aquela casa naquela vizinhança legal, ter aquele emprego confortável, e nos distrairmos com hobbies, mas fora de nossa consciência imediata, nós sabemos que a queda está à espreita. O crime aumenta, bem como descontentamento étnico, cultural e religioso, bem como o poder das elites que nos governam através do poder da mídia.

Nós estamos exauridos por métodos que não funcionam, mas são os únicos meios socialmente aceitáveis de se fazer mudança. Toda nossa sociedade está chutando cachorro morto por, quando nossos métodos falham, insistir que se aplicarmos eles mais radicalmente, iremos suceder. Eles nos dizem: se civilizarmos todo mundo, e dar a todos direitos universais e riqueza, todos seremos felizes e nossos problemas acabarão. E na verdade o oposto parece estar acontecendo.

Nossa exaustão leva a depressão por que qualquer outra solução é silenciada, se não pelas maiorias morais, por um grupo de interesse especial ou outro, ainda não podemos tocar o problema de fato. Nós não podemos parecer agir decisivamente para consertar essas pragas e ainda eles vêm para viver entre nós como parasitas, tolerados mas levando a sua parte.

Até mesmo os nossos conterrâneos nos deprimem. Quando a televisão aparece com uma propaganda sexy, eles compram o produto; quando a propaganda apela para emoções, sejam fortes (guerras/conservadoras) ou fracas (compaixão/liberal), eles votam. Mas e sobre mudar a nossa direção para algo melhor? Ninguém está falando sobre isso.

Existem milhares de blogs e grupos de ações de cidadãos e outras pessoas tomando vantagem da “representação” democrática, mas em cada um desses ataques um detalhe é criado por um defeito no todo. Essa quantidade para criar um holocausto de barulho e conflito que não leva a lugar algum, acontece em parte por que essas pessoas não estão interessadas em mudar o design maior.

Por exemplo, se você se opõe ao crime, você é pego entre grupos querendo uma política de Estado e grupos que querem magicamente transformar criminosos, através do bem estar e da educação, em cidadãos sólidos — ambos são irrealistas. Se você se opõe a imigração, você fica no meio de pessoas que querem a xenofobia e pessoas que querem obliterar nossa cultura por deixar qualquer um e todo mundo entrar em seu país. Existem apenas extremos, por que o único extremo prático — mudar o design maior — está fora dos limites.

Juntos esses fatores criam uma depressão sutil. O mundo está virando merda, não há nada que você pode fazer sobre isso, e então você adapta e compensa e compra os parasitas o melhor que pode, mas você tem em sua alma um sentimento doentio de afogamento: isso não acabará bem. Mesmo se não acabar na sua vida, ficará pior. Esse é o medo que tem substituído nosso terror de morte nuclear instantânea ou invasão fascista/comunista.

Então nos tornamos gentis. Nós toleramos, e para compensar isso, nos vingamos indo mais fundo nos nossos prazeres. Foda-se o mundo; Eu tenho msn e tv a cabo e cerveja e vadias ou putas o quanto quiser. Ainda, não há espírito nisso, nenhum desafio e nenhuma emoção de dever cumprido, então enquanto vamos regredindo em nós mesmo nos tornamos mais deprimidos de súbito.

Há apenas uma solução: agir como alguém que tenha como valor o maior design do sistema. Com isso, pode se sentir mais saudável; não mais nu, energia está indo em frente ao invés de ir para um vácuo de horas gastos com prazeres para o eu. O mundo está vagarosamente ficando melhor. A verdade está aparecendo acima da ignorância. Depressão está derretendo por que você está fazendo algo acerca do problema.

Se abrirmos esse ponto da conversação nós, escritor e leitor, estamos tendo, se torna um sermão de opiniões dissidentes e conversar expressando indecisão sobre o que fazer. A maioria das pessoas irá fazer parte da menor causa que puderem, seja local ou pessoal, e tentar se afastar desse jeito — mas eles se afastam em depressão. Se você soluciona o problema logo de cara e trabalha com os outros pensando nas mesmas linhas, você se sente melhor; de outra forma você volta a ficar bêbado e subconscientemente miserável enquanto tenta esquecer.

CORRUPT é dedicada à idéia de que a mudança pode ser feita, mas apenas por ter em alvo o design maior, que é a corrupção em si mesma. Nós não acreditamos que existam conspirações, apenas que nosso desejo de fazer um mundo unicamente melhor entrou em colapso com o nosso pensamento “lógico” que espalhar a riqueza e reconhecimento universal irá acabar com o problema. Isso por si só é o problema do nosso sofrimento, e enquanto é não intencional, representa a corrupção.

Nietzsche escreveu sobre a “revolta dos escravos” no qual no Ocidente foi tomado por suas pessoas de baixa-qualidade esmagadora é maior, mas por agora, nós achamos útil dizer que nós estamos tomados por uma revolta em desejos escravistas. As pessoas não mais querem fazer o que é certo, ou melhor; elas querem agradar a população e ser popular e rico. Egoísmo cria mundos pessoais nos quais regredimos, subitamente depressivos, como um resultado desse ímpeto. Nós não podemos nos comprar. Há apenas uma solução e é um design melhor.

A Internet, como um meio como a televisão ou a imprensa, nos dá uma voz; através disso, nós podemos organizar o que não está arruinado e colocar em serviço fazendo mais de si. Nós podemos agarrar as pessoas que entendem isso, e existem mais do que possam imaginar, e ir em frente com interação física com o nosso sistema político e se tornando a única, voz sã e visível numa floresta de lunáticos gritantes.

Quando você se encontra com uma escolha entre gastar o seu tempo com objetivos egoístas que na verdade nem te fazem feliz, ou colocar o seu tempo livre para promover mudança, você está decidindo o seu próprio futuro tanto quanto o do nosso mundo. Você está acabando com a depressão por agir para um futuro melhor e essa é a única cura para o que você mal reconhece que te faz doente.

O Próximo Estágio

“Nunca discuta com um homem que tem uma imprensa.” - H. L. Mencken

“Se você quer mudar o mundo, arranje uma imprensa maior do que a que seus inimigos tem.” - J.L. Roberts

Nossos objetivos começam com o domínio da mídia na Internet. Nós faremos isso através da repetição de mensagens, e da criação de afirmações poderosas que possam tanto alcançar votantes e lobos solitários. Nosso método não é emburrecer nossa mensagem para alcançar pessoas, mas martelá-las com sua verdade, pois estamos mais próximos da verdade da realidade do que qualquer outra fonte.

Deixe-me chamar-lhes a atenção para a diferença nos atos:

1.

Gastar tempos em salas de chat é socialização diluída. Você manda mensagens, às vezes as pessoas respondem, mas uma vez que não existem tópicos e todo mundo está meio distraído, o que é melhor são afirmações bobas que não tem significado algum relativo a realidade. Você está lá para se distrair e passar o tempo, esperando a morte de forma indolor.

Entretanto, quando dez salas de chat cheias de pessoas gastando horas até morrer são atingidas com as mesmas mensagens, a percepção é de uma mudança; a mesma idéia está aparecendo em todo o lugar, e então ela trabalha a sua forma através da conversação. A maioria das pessoas fala das mesmas idéias por que elas as viram nos mesmos cinco ou quatro programas de TV, a maioria das pessoas passarão idéias que vêem se elas aparecerem em fontes o suficiente de uma vez só.

2.

Fóruns são muito malignos. A maioria se engaja em conversações cíclicas por que eles têm um tópico em comum — sexo, death metal ou relações raciais — e ainda logo que um grupo é atraído àquele tema chega e começa a reciclar idéias. Nada se ganha. Você pode colocar alguns posts aqui e ali, mas basicamente você está gastando tempo entretendo os outros. Eles vêem uma opinião destacada entre muitas e, maravilhados, dedicam seu tempo gritando suas próprias contribuições. Nada se ganha.

Por outro lado, quando uma pessoa visita três ou quatro fóruns relevantes ao seu estilo de vida e vê discussões sobre o mesmo pensamento, eles levam isso para o vocabulário dos tópicos, eles fazem isso por que percebem a mesma mudança: essa é a idéia sendo oferecida pelo mundo. Bem como se alguém estivesse dirigindo e visse em quatro diferentes intersecções certo tipo de sinal, a mensagem ganha credibilidade através da repetição.

3.

Todo mundo tem um blog. A maioria das pessoas tem um pequeno grupo de conhecidos da Internet que visitam seu blog como se fosse um newsletter público, exemplo, veja o que está acontecendo com Joe. Como conseqüência, os milhões de blogs por aí diluíram qualquer poder que a voz deles possa vir a ter. Os blogueiros dedicados trocam informação, mas a maioria dos blogs estão apenas passando o tempo.

Por outro lado, alguns blogs destacam-se em relação aos outros quando eles tem informação de qualidade e atraem uma maior audiência. Esses são repentinamente a forma de fazer uma mudança, de influenciar outras pessoas. Quando quatro de cinco desses são atingidos com a mensagem, a percepção é que as pessoas que sabem o que está acontecendo são familiares com essas idéias. Novamente, o conceito de mudança é presente aqui: quando as pessoas vêem vários detalhes reforçando um conceito inteiro, elas assumem que isso é “o que está acontecendo” e não apenas falam sobre isso, mas agem sobre isso.

Nós temos o potencial para reprogramar as pessoas da internet com idéias e através de suas interações no mundo real, passar essas idéias para outras pessoas. Isso irá, bem como as propagandas da televisão ou livros e revistas influentes, causar essas idéias de liderar as pessoas sobre como elas deveriam agir. Como a maioria das pessoas duvida das fontes oficiais de notícias, isso é essencial.

Como nós nos dedicamos novamente para um novo futuro na CORRUPT, nosso objetivo mudou. Onde a ANUS uniu pessoas de mentes parecidas para falar sobre a semelhança de suas mentes, isso não foi o bastante; foi um bom primeiro estágio, mas estamos mudando. Nosso próximo estágio é efetuar mudanças, e isso começa por conseguir para nós a proverbial “grande imprensa”.

August 20, 2007

Our gratitude to Dora for this translation.


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